Esse será um post de vários pequenos tópicos e um assunto um pouquinho mais estendido, mas nada extremo (ao contrário dos “cães basset” que vinham saindo quando me sentava em frente a esse teclado de letras carcomidas pelo MSN).
Panis et Nonsenses... !!!
Divagações, momentos, memórias, delongueadas, poulaineadas, patetices, cinismo, teses de sentido e validade duvidosos, jedaizices, incoerências ambíguas e sem lógica, e supercalifragilistiexpiralidosações em geral! Ou seja, eu... eu acho!!! Constante inconstância exclamativo-interrogativa... acho que isso diz muito e pouco, dependendo da ótica
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Não creio que esse perfil mereça algum esforço de boa descrição... Não que este daqui mereça, mas: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=995235312369024623
Thursday, November 24, 2005
Esse será um post de vários pequenos tópicos e um assunto um pouquinho mais estendido, mas nada extremo (ao contrário dos “cães basset” que vinham saindo quando me sentava em frente a esse teclado de letras carcomidas pelo MSN).
Tuesday, November 15, 2005
Pessoas, mais uma vez peço sua torcida/reza/o que seja! Já que passei pra segunda fase do vestibular descrito no post anterior, nessa quinta feira volto pra Curitiba para a segunda fase (acontece entre as 19 e as 23 horas... estranho, não concorda?)! Solamente cinema, em dez questões discursivas, e duas redações sobre filmes pedidos no manual (“Ran” do Akira Kurosawa; “Dogville” do Lars von Trier; “Cidade dos Sonhos”, ou melhor, “Mulholland Drive” do David Lynch; os nacionais “Contra Todos”, “Bicho de Sete Cabeças” e “Redentor”). Não se pode dizer se é difícil ou fácil (no caso da redação, difícil, pois, além de me parecer meio subjetivo, o que pode acarretar em desentendimento, há apenas 20 linhas e pouco tempo), tem-se que ter sorte de já ter topado com o conhecimento requisitado. Bão, mas vamos ver no que dá...
E tem a Unicamp domingo ainda! Aiaiai, tô moidaço...
Desculpe, não posso me conter, vai aqui pela terceira vez o mesmo Leminsky:
FRASE – Paulo Leminsky
Inveja é pecado
e papai do céu castiga
na próxima encarnação
você vai viver em Curitiba.
***
Em primeira mão (na verdade, quatro primeiras mãos: as destras de Iuri, Maria Clara e a minha, mais a canhota aniversariante da Djow!), uma super composição, a primeira de uma série que abalará o mundo musical neo-jazzistico-rock-progressivo-construtivista-mpbístico unplugged! De uma inspiração inexplicável (vinda talvez de um full-house no baralho, de uma torta de queijo ou da tromba d’água linda), nasceu essa pérola (na frente e verso de uma folhinha de bloco de notas/recados telefônico)... E, além da letra, ela já tem até melodia! Confiram os originais, que um dia serão vendidos em um leilão da Christie’s por preços astronômicos, bilhões de trilhões de yuans (sim, talvez até lá o império do dólar já tenha caído!)!!!
Pra quem tem instrumento musical em sib (si bemol), toque em compasso quaternário, só colcheias da primeira e segunda oitavas (ascendendo, ->) mais graves: ré, do, lá, sol... ré, do, si bemol, sol... mi, do, ré, fá!!!
Ah, e ainda não ficou claro qual é o sabor do Clight! Alguma sugestão??? Felizmente não é como Gatorade, que saiu em versões do tipo “Amora Selvagem” (obs pessoal: se eles realmente tivessem senso de marketing, lançariam a versão “Mamona Assassina”... se não fosse ingerível, ao menos serviria pra lustrar a mobília).
E, enquanto escaneava isso (e brigava com o scanner, que anda muito metido), me ocorreu mais um verso que pode ser acrescentado caso os outros concordem: “... To drink a Clight / With rocks inside!”. Que acham??? É que gelo na bebida dá um toque James Bond!!!
***
Não é de hoje que me interesso pela fotografia, mas não faz muito tempo que me toquei que existem muitas técnicas, movimentos e situações interessantes de se conhecer na história da fotografia (assim como já venho tentando me auto-instruir nas demais artes: pintura, música, cinema, arquitetura...). E nessas descobri o britânico Don McCulling (não na net nem em livros, mas num documentário achado por acaso na TV, numa noite de sábado ou sexta no mês passado).
Repórter fotográfico, ele cobriu algumas guerras na Ásia e Africa e também fez algum trabalho no próprio país natal. Não vou tentar descrever aqui a entrevista integral do homem, que deixou bem claro com sua vivência (de ter que se esconder em meio a cadáveres, em só poder continuar clicando enquanto via vietnamitas com fotos de filhos no bolso sendo baleados por americanos, em clicar africanas na faixa dos 20 anos e na faixa dos 20 kilos amamentando bebê) , mais um homem sábio falando que essa maldita mania de resolver arranca-rabos de norte-americano paranóico (pleonasmático isso, né?) é uma das permissas mais nocivas já concebidas... são imagens fortíssimas que, com certeza, ele se lembrará a todo momento até o final da vida.
Pesquisem sobre ele (viva o Google) porque vale a pena...
Aqui, uma das imagens mais famosas do homem (que falava de uma maneira que, curiosamente, me reconfortou enquanto me prendia), porém não trata da guerra. Essa é da década de 60 (se bem me lembro), quando o jornal para o qual ele trabalhava queria fazer algo sobre os moradores de rua londrinos (naquela época já não eram poucos os marginalizados dentor do primeiro mundo) ou algo do tipo, e ele passou alguns dias morando com os mendigos. Descreveu um pouco a situação e citou que muitos estavam abandonados e naquele estado por portarem deficiência mental, caso do homem dessa foto (que sequer conversava).
Pode ser forte, dolorida, assustadora, uma condiçaõ profundamente penalizante... Mas tem uma beleza e uma intensidade inexplicável (olhem para os olhos, para as sobrancelhas, para a testa franzida e para as bochechas!)! Eu me nego a chamar isso de repulsivo; seja pelo lado emocional (como vivente, cidadão, SER que sente) ou mesmo pelo artístico (como imagem), é maravilhoso!!!
E, novamente puxando o artístico: quantas pessoas no mundo tem a capacidade de extrarir tanto de um homem em frangalhos com uma simples câmera da mão? Don McCulling é mais que um artista, mais que um profissional física e emocionalmente corajoso, uma barreira humana... ele é um gênio, tem um talento louvável!
***
Desculpe mas, mais uma vez: torçam por mim! :-D
Vamos ver o que acontece!!!
Wednesday, November 02, 2005
{Era pra ter sido publicado ontem a noite, mas o sono me venceu...)
Já fumo (que fique claro que um regionalismo não muda minha posição radical de anti-tabagista!) e já vortemo de Curitiba!
Do vestibular, que falar? Não tenho comparativo, então não sei dizer se fui bem o suficiente... Saiu hoje um gabarito provisório e fiz 25/35, imaginava ter ido melhor...
Errei algo de inglês mas estava legal (ao invés de textos comuns, eles colocam Aristóteles e Rousseau!; tinha umas particularidades e era mais difícil que o anterior), literatura acho que +- OK também, gramática não tão bem quanto queria (umas regras de colocação pronominal, em grande parte) e na parte de cinema perdi uns pontinhos, mas uns 70% deu pra garantir. Na redação não botei fé: além de um tema babaca (festividade do XV de novembro; por sinal, nome da rua do hotel, hahaha), eles só dão 20 linhas (eu sou um prolixo compulsivo, fato que nem deu pra perceber aqui no blog, incompetente na síntese, treinado pra fazer dissertações de mais de 40; demorei mais pra resumir do que pra escrever meu enorme rascunho!) e só tinha das 13 as 14:30 para tal... acho que deviam dar todas as folhas de uma vez (questões e redação) e deixar que o aluno administre o tempo, droga!
Dia 10 sai a lista dos convocados para o segundo dia, 17/11. E, caso vá fazer esse, a lista final sai dia 02/12! Adorei isso, são rápidos! Por favor, torçam por mim, nunca quis tanto passar nisso (e, além do mais, hoje me sai que na Fuvest são 44 c/v; vamos rir e chorar juntos, pessoas? Hahahabuabuabuááá...).
Quanto à cidade: magnífica, maravilhosa, linda, única! No centro, árvores e floreiras bem cuidadas, quase nenhum odioso outdoor (e pensar que pensei em fazer publicidade... percebi que isso me dá pânico), muitos lixos (sendo usados!!!), prédios bonitos, o teatro Guaíra, a catedral, o transporte brilhante, o meu tipo de clima favorito (frio-e-chuva-londrinos; ideal pra se entupir de chá, livros e filmes, overdose Gustavística). E isso porque nem cheguei a conhecer os parques! Sabe, achei que eu jamais me sentiria bem no centro de uma metrópole, mas acho que isso é trauma de conhecer a maldita Sampa (desculpem-me os fãs, tem vantagens mas não é tudo aquilo): lá, em plena XV de novembro, centrão, eu estava na maior paz, feliz e sorridente, admirando aquilo quase do jeito que olho uma orquídea na varanda! Fui um momento de iluminação!
Claro que tem as pichações, favelas, tudo o mais que em ItatibaCity é mais raro... mas é tolerável, sente-se bem lá! E sei que não é só o centro porque o bairro onde foi a prova, Bacacheri, também era lindo. E vários outros lugares por onde passei...
Não senti a dita frieza do povo, pelo contrário... foram muito bacanas! E o taxista, um careca magro, se chamava “Ondamar”! Juro! {Viagem vestibulandística: Seria ele um equinoderma?}.
E, como se não bastasse a cidade incrível e a prova para o curso dos sonhos (tá OK, prova é chato mas a gente é subalterno do sistema, faz parte...), ainda deu pra rever a figura única que é a inadjetivável (sob o risco de eufemizar) amiga Liv que, além da companhia e conversa agradabilíssimas, ajudou os forasteiros a se acharem um pouco!
Não queria repetir, mas esse do Leminsky vai ter que ser republicado!
FRASE – Paulo Leminsky
Inveja é pecado
e papai do céu castiga
na próxima encarnação
você vai viver em Curitiba.
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Era para ter contado essa já no outro post, mas ficou de fora.
Estava eu, como de costume, caminhado até a escola para folhear uns livros das matérias malditas no período da tarde. Sexta feira anterior às provas finais, um calor canino; eu com minhas sandálias e mais de meia dúzia de livros de física e química socados carinhosamente dentro do meu fichário de couro com zíper quebrado embaixo do braço.
Ao passar em frente a um salão grande, uma choperia da região da faculdade que fechou faz pouco tempo, reparo que há um mendigo semi-deitado na porta, onde havia generosa sombra. A princípio a imaginei ser um dos reggae-hippies ambulantes que vendem brincos e colares na região, mas chegando mais perto vi que era um mendigo mesmo (aliás, a população de sem-tetos que aparece por aqui vem crescendo bastante).
Enquanto passava, olhei para seu lado. O homem (na casa dos 50 anos; barba, cabelo, roupa e “bagagem” meio sujos) abre bem a boca sem dentes e me fala:
“É, tem que matar um pra os otro ficá esperto...Hahaha” e riu! Em resposta ao sorriso sincero que dei como reação, ele ergueu o polegar (como Churchill). Continuei o meu caminho, atravessei o cruzamento e, após uns 10 metros, me virei novamente. O andante rearmou o mesmo sorriso desdentado e novamente levantou o polegar. Respondi com outro sorriso e fiz o mesmo sinal de "jóia" pra ele com o dedo.
Não vou dar aqui minhas interpretações para a frase! Só digo que, pensando bem, ele tá é mais do que certo!!!
***
Ainda friamente atento à frase do mendigo, lembrei-me e cito aqui que estou muito possesso de raiva porque percebi que alguma alma gentil fez uma boa meia dúzia de riscos não muito superficiais na porta traseira do carro da minha mãe... Sabe, a cor é verde escuro, quase não dá pra se ver quando tem riscos; e, afinal, o carro já está conosco há quase 3 meses, ou seja, o almofadinha pressupôs que isso era muito tempo e que a gente não queria mais ver aquela droga inteira. Já tô quase deixando marretas e canivetes sobre o capô pra ver se alguém passando na rua não resolve quebrar os vidros e rasgar os bancos.
Sem ironia barata e fraca: como alguém pode ser feliz fazendo isso? Não, eu sei que existe muita gente que o é (eu mesmo conheço um punhado), mas... isso dá prazer? É um hobby? Faz bem? Altera o fluxo da liberação de serotonina? Dá pontos em alguma promoção?
Desisto, peguem a toalha... game over!
OBS: Alguém se lembra do significado mitológico dessa imagem aqui em cima... saudades da minha infância vendo propagandas do (011)1406!
***
Hum, não não, esse post está tomando rumos revoltados e depressivos, vamos domá-lo! E estranho ele ter ido para esse lado, pois hoje acordei puxando pro lado sentimental!
***
Bem, finalizando com música então! Eu ouvi-a pela primeira vez na segunda-feira (thank you so much, Liv!) e a coisa ficou compulsiva! Sabe quando do CD todo, você fica voltando e voltando para a mesma faixa? É o caso!
Que acham dessa faixa da Diana?
Narrow Daylight
Diana Krall
Narrow daylight entered my room
Shining hours were brief
Winter is over
Summer is near
Are we stronger than we believe?
I walked through halls of reputation
Among the infamous too
As the camera clings to the common thread
Beyond all vanity
Into a gaze to shoot you through
Is the kindness we count upon
Hidden in everyone?
I stepped out in a sunlit grove
Although deep down
I wished it would rain
Washing away all the sadness and tears
That will never fall so heavily again
Is the kindness we count upon
Is hidden in everyone
I stood there in the salt spray air
Felt wind sweeping over my face
I ran up through the rocks to the old
Wooden cross
It's a place where I can find some peace
Narrow daylight entered my room
Shining hours were brief
Winter is over
Summer is near
Are we stronger than we believe?
P.S.: Dei uma olhada por cima e vi que isso está com os erros habituais que costumo corrigir no final... desculpe, tô sem paciência pra arrumar, vai relaxado mesmo essa vez!