Panis et Nonsenses... !!!

Divagações, momentos, memórias, delongueadas, poulaineadas, patetices, cinismo, teses de sentido e validade duvidosos, jedaizices, incoerências ambíguas e sem lógica, e supercalifragilistiexpiralidosações em geral! Ou seja, eu... eu acho!!! Constante inconstância exclamativo-interrogativa... acho que isso diz muito e pouco, dependendo da ótica

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Não creio que esse perfil mereça algum esforço de boa descrição... Não que este daqui mereça, mas: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=995235312369024623

Saturday, August 20, 2005

Flicts est!

Toc, toc, anybody home? ‘Coméq’ vocês estão?
***
Esse post devia ter saído ontem, mas eu cheguei cansadão da escola (quase 23hs) e, após ver um pouco de TV, só consegui ler coisas no PC. Já hoje, bem mais tranqüilo pra ver se sai algo (após passar uma manhã numa palestra sobre história da arte e, em seguida, ir à ‘loja de ferraduras’ e aderir às confortáveis sandálias de borracha pra substituir meu finado chinelo)...
Aliás, tá aí algo bom para se relatar: procurar algo na televisão numa noite de sexta-feira (se você também não tem TV por assinatura e é um tanto caseiro, conhece bem o que estou falando... p*, ainda convenço a família de que é legal e vale a pena!)! É um desafio... e nem tô falando em achar algo bom, mas mesmo algo razoável! A TV aberta caminha cada vez mais para ser substituída pelos vasos sanitários, que tem um design muito mais divertido (Michael Duchamp e os outros dadaístas que o digam!) e é bem mais barato! Sem brincadeira, se eu morasse sozinho e/ou não tivesse um DVD, seria muito pequena a atividade do meu aparelho. Pra se ter uma idéia, eis algumas das atrações que achei ontem na minha parabólica: no programa do Ronnie Von (SIM, ele tem um programa, pessoas! É na Rede Mulher!) tinham uns garçons cantores dando uma palhinha do tema de “Mudança de Hábito”; no Canal Shoptime, tentaram me vender um grill elétrico para carnes (o entusiasmo dessa gente é a única coisa no mundo que me faz ter vontade de virar vegetariano); Canal do Boi (sem maiores comentários); peguei o finalzinho de um Globo Repórter sobre Solidão (tema que me interessa por demais, não imaginam como!), que ainda me atraiu porque o tema de fundo era o “Moonglow” do Benny Goodman Quartet (se não me falha o ouvido, era a gravação mais clássica, com a formação original: Benny, o doidão do Gene Krupa, Teddy Wilson e Lionel Hampton!)! Grandes opções, não acham? :--(
Sabe qual é a deles? Pensam que todo mundo zarpa de casa na sexta e não vale a pena passar nada interessante, cujos direitos de exibição ou a produção sejam muito caros. Gente, não sei se é egocentrismo meu, mas me parece que MUITA gente fica em casa na sexta-feira a noite! É um preconceito para com os anti-sociais!!! Aliás, nem sei se posso me considerar um anti-social completo, apesar de ter um humor meio constante que me induz a ser e mais dúzias de características típicas...
***
Há poucos dias me lembrei de algo da infância e resolvo colocar aqui, afinal uma das funções para a qual criei essa coisa foi para recordar essas memórias, coisa que me deleito ao fazer! Pois bem, como dizia me lembrei faz alguns dias (não me lembro falando com quem), o tema fugiu novamente e, lendo um e-mail da amiga Lilly sobre livros infantis, ele retorna mais uma vez (caramba, pareceu agora um argumento de western... “e, mesmo com todos achando que ele partira, retorna para cobrar o sangue de seu irmão e limpar a vila de El Pueblo”, hahaha)!
Vocês se lembram de um livrinho do Ziraldo chamado “Flicts”? Não tenho lembrança clara o suficiente do enredo da historinha, mas me lembro que no fim a cor Flicts (sim, essa é o nome de uma cor, na história) ia para a Lua e, hoje, sabe-se que a cor da Lua é Flicts, sendo que o Ziraldo até confirmou com seu grande amigo-colega-irmãozinho do peito-colega de manguaça Neil Armstrong (na época eu já tinha sacado isso: também serviu pro mineiro se gabar em grande escala que conhecia o astronauta, coisa que pouco importa para crianças de seis anos, que nem mesmo com dezesseis saberão quem foi o Neil ou, no mínimo, vão achar que ele é irmão do Louis Armstrong...). Pelo que me lembro, era muito legalzinho o livrinho, tenho que xeretar na biblioteca municipal pra ver se acho ele pra dar uma folheadinha e matar a saudade!
Não, pode parecer que eu tenho algo contra o Ziraldo, mas é o contrário... acho que eu até gosto dele, adorei e li várias vezes “O Menino Maluquinho” (lembrei agora de uma colega que chorou no filme, na parte que o Vô Passarinho morre, na segunda série... lá se vão nove anos!)!!! Não sou exatamente fã do fato dele escrever meia linha em cada página, mesmo se tratando de livro infantil, mas eu não sou pedagogo nem nada pra avaliar isso. Incontestável mesmo é o fato de que aqueles livros impressos a quatro cores e com papel hiper-lux custam muito mais que a média para um livro infantil!
Voltando ao livro, eu creio sim que a Lua é Flicts! E, pasmem, fiquei pasmado ao perceber que esse blog também tem como fundo, em meio ao plano, detalhes de tom meio flicts! Isso é incrível!!!!!!
E você? Vê mais algo dessa cor ao seu redor? Me conte, quero descobrir mais coisas Flicts! Talvez pó de capuccino... (Gustavo sai correndo e vai na despensa da cozinha).
***
(Gustavo volta da despensa) Droga, alarme falso, o capuccino teria que ser misturado com algo esverdeado pra chegar perto do flicts... quem sabe se eu torcer pra criar mofo? :-)
***
Mais uma recomendação musical! “Nada pra mim”, na versão da muy idolatrada, criativa, divertida e única banda “Pato Fu” (que, por sinal, creio ser a original... parece que o John é o autor)! Tem também uma versão da Ana Carolina, que com certeza é inferior...


Nada Pra Mim
Composição: John

Eu não vim aqui
Pra entender ou explicar
Nem pedir nada pra mim
Não quero nada pra mim
Eu vim pelo que sei
E pelo que sei
Você gosta de mim é por isso que eu vim
Eu não quero cantar
Pra ninguém a canção
Que eu fiz pra você
Que eu guardei pra você
Pra você não esquecer
Que eu tenho um coração
E é seu Tudo mais que eu tenho
Tenho tempo de sobra
Tive voce na mão
E agora
Tenho só essa canção

Como é curtinha e estou bem musical, vai de brinde uma interpretada por Los Hermanos (conheci essa por meio da minha prima Joyce... brigado, brima!)! Esses caras tem umas músicas incríveis, mas muuuuito acima da gigantesca maioria das bandas nacionais atuais (junto ao Pato Fu, claro!)! E é do Chico Buarque ainda!!! Combinação nota 1000! E eu, até ler a letra, achava que eles cantavam “fora daqui...”, hahaha!

Hollywood
Los Hermanos
Composição: Enriquez-Bardotti-C.Buarque

Ói nós aqui, Ói nós aqui,
Hollywood fica ali bem perto,
só não vê quem tem um olho aberto
Ói nós aqui, Ói nós aqui,
Hollywood é um sonho de cenário,
Vi um pau-de-arara milionário
E eu que nem sonhava conhecer o tal Recife,
Pobre saltimbanco trapalhão.
Hoje sou mocinho, sou vizinho do xerife,
dou rabo-de-arraia em tubarão
Ói nós aqui, Ói nós aqui,
Tem de tudo nessa Hollywood,
Vi um índio cheio de saúde
Ói nós aqui, Ói nós aqui,
How do you do?
Caruaru, I wanna see piripipi.
Ói nós aqui
Ói nós aqui, Ói nós aqui,
Camelôs, malucos e engraxates,
Aproveitem enquanto o sonho é grátis
Quem há de negar que é bom dançar, que a vida é bela,
neste fabuloso Xanadu.
Eu só tenho medo de amanhã cair da tela
e acordar na casa do Bubu
Ói nós aqui, Ói nós aqui,
How do you do?
Banabuiú, I wanna buy o Paraguai.
Hollywood and me
Ói nós aqui (vixe!)

***
Bem, como diria o Ga-ga-ga-gaguinho, “isso é tu-tu-tudo, pe-pessoal”!
Me desejem sorte nos estudos nas próximas duas semanas, per favore! Grazie!
Comente se ler isso aqui, OK? Obrigado pelas visitas, vai pela sombra e inté logo!

P.S.: Liv’ Day chegando! Yesssssssssssssssssss…
P.S.2: Quem é/foi Bubu?
Obs Final: Iuri e Marilia, não sei não... acho que vai ser meio duro me convencer, ainda mais por se tratar de algo que depende de crença e percepção, não de argumentos (sim, admito)! Mas, vale o papo, afinal, o tema é ótimo (e não discordo totalmente, até alto ponto creio que é a mais pura verdade)! Mas o amor, pra mim, ainda é mais que hormônios, genes interados e convenções sociais...

Sunday, August 14, 2005

Fly me to the moon...

Kumbayah, pessoas, kumbayah! Aqui, um post dominical!
***
Link-propaganda da vez: Franklin Gallani. Nada conheço dele, mas gostei do que escreve em seu blog e ele tem feito comentários interessantes aqui!
http://acordajoao.blogspot.com/
***
Filme recomendado: Abril Despedaçado (Brasil, 2001, Dir.Walter Salles). Sim, já era hora de um nacional aqui! Como 90% dos longas brasileiros que chegam até as locadoras, tem como tema a pobreza. Porém, esse sim é superior (e eu costumo me chatear com esse exagero), superior inclusive ao “Central do Brasil” (com o qual eu me enfezei um pouco na época que assisti, mas depois baixei um pouco a guarda); um filme de qualidade!
A história se passa na década de 10, no sertão nordestino, onde duas famílias rivais brigam por terra há gerações e mal esperam o sangue do ente morto amarelar na camisa no varal (interessante isso, não conhecia... eles colocam a camisa do assassinado no varal e, quando o sangue amarela, podem pedir o sangue da vingança) para atirar no matador do clã rival. O Rodrigo Santoro (que a mulherada adora... já eu só poso dizer que é um bom ator, hehehe!) vive o irmão do meio de uma dessas famílias, fabricantes de rapadura, que vingou a morte do irmão mais velho e tem poucos dias antes do confronto com o vingador da família rival, os Ferreira. O irmão menor (por sinal, o moleque detona na atuação!), que nem nome tem até a metade do filme, é um sonhador imaginativo; o pai, um homem já calejado insensível e duro graças à batalha dos clãs; há também a mãe. Lá pelas tantas, os dois irmãos acabam sendo topados por um circo mambembe, formado por Salustiano e Clara, que acabam por trazer alguma magia e quebra da rotina árida e sangrenta amedrontada do cotidiano. É quando... bem, assistam, já falei muito sobre! Tem muito alem disso!
A fotografia em um semi-sépia tem boa beleza, a montagem é inteligente, as atuações convencem! O filme tem um elemento de constância, meio que o ponto onde gira, um balanço... achei o recurso (alegórico e metafórico, é claro... é bem clara a sugestão de libertação, céu, partida, esquecimento dos problema, “vôo” ) muito bem usado também! Taí, vale a pena! Obs: É adaptação de um livro. E a alta crítica internacional amou, alguns até classificaram como uma poesia na tela ( já o tupiniquim Rubens Ewald disse que não acrescentava nada à carreira do Walter... humpf!)!

Diálogo (mais ou menos) transcrito:
(Clara) - Ô Salustiano, vem aqui...
(Salustiano) – Olha aí, se não é o menino sem nome! Onde já se viu, menino sem nome...
(Menino) – Melhor não ter nome do que chamar Salustiano!
(*Risos*)
***
Música da vez: “Fly me to the moon”! Andei ouvindo-a muito esses dias, adoro! Apesar de ser um profundo adorador da Diana Krall (junto à Norah Jones, maior vocal jazz suave da atualidade), que fez a grande gravação mais recente, recomendo também a versão do Tom Jobim com o Frank Sinatra (que voz, que vozes!) no disco “Duets II” desse último (tá aqui na estante)... com direito até a uma introdução em bossa-nova! Muito, muito, muito bom!
Comentário pessoal sobre a Diana: linda e talentosa!!! Quero uma dessas pra tocar piano pra mim! Elvis Costello, seu sortudo de uma figa!

Fly Me To The Moon

Fly me to the moon
Let me play amoung the stars
Let me see what spring is like
On jupiter and mars
In other words, hold my hand
In other words, baby kiss me

Fill my heart with song and
Let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore

In other words, please be true
In other words,
I love you

Fill my heart with song and
Let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore

In other words, please be true
In other words
In other wordsss,
I love you
***
Inconformismo da rodada atual: tô vendo que ainda não é nesse ano que eu tiro carta de motorista! Eu amo automóveis, modernos e antigos (salve os DKWs, as Pumas, os Dardo, os Fiat, os Skoda, os Austin... e o DMC, claro!), e me jurei a vida toda que no dia em que fizesse 18 anos estaria na porta da auto-escola, com um sorrisão no rosto! Pois bem, falta pouco mais de um mês para esse dia, mas... oh, decepção! Eu não posso me dar ao luxo de perder quase um mês todo de tardes em testes teóricos, 15 horas de aula... eu tenho as provas, os plantões da escola, coisas pra fazer. Se for fazer tudo picado ou só aos sábados (que as vezes também são ocupados pela escola), isso vai se arrastar por meses e não vai ter o mesmo efeito! Tô vendo que só vou poder arriar a capota, colocar o “Riding with the king” de Clapton&B.B. no Cd Player e sair na estrada no ano que vem... droga, droga, droga, droga, droga!
Putz, se fosse só fazer o teste e pronto... resolveria! Dirigir não é tão difícil, 15 horas obrigatórias com o tiozinho da auto-escola me parece excessivo!
Além do que, ainda vou gastar uma graninha bem legal em vestibulares (ainda mais se eu for mesmo prestar em outro estado) e uma carteira de motorista A e B (moto e carro... sim, moto, vai que um dia eu precise me virar meio rápido e não compro uma scooterzinha?! É divertido, econômico e prático!) sai por umas 600 pratas (um amigo andou pesquisando, é meio que tabelado entre as escolas... maior cartel!)! Abuso!


***
Ontem fui a uma feira de profissões em Sampa, a convite do Iuri... muuuito interessante! Ainda mais se regada a conversas sobre existencialismo, teologia, o fato de o amor ser algo cultural (discordo em gigante parte... se me convencerem de que é só isso, eu me suicido agora mesmo! Não valeria a pena sem poder amar sabendo que é algo superior, além de um instinto e uma força social...), vida profissional, cidades pequenas e metrópoles e até mesmo intercâmbio!!! Preciso fazer isso com mais freqüência, faz uma falta!!!
***
Finale! Boa semana pra todos, que eu vou tentar correr atrás da minha (por que não chegamos logo ao fim dos vestibulares, hein?!)! Obrgado pela audiência, por favor comente pra mim saber que passou por aqui!
Ciao! Vão pela sombra!

Saturday, August 06, 2005

E ninguém se interesou pela paçoquinha virtual... quem sabe agora?!

Como vão, como vão, como vão? Como vão, como vão vão vão (obs.: escrito no braço, sem o auxílio de CtrlC+CrtlV :-D)! Olha só, eis mais um post de dicas, momentos, desespero, alegria, insanidade, viagem mental sem mapas e o típico. Sinceramente, não tenho bem idéia do que vai sais, mas vamos tentar...
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O que vocês acham dessa minha separação dos assuntos não-concomitantes com esses três asteriscos? Eu não achei nada melhor, mas até que achei simpático... Sim, eu gosto! (Obs.: É o tipo de tópico chulo que não merece seu nobre comentário... minhas desculpas).
***
Esta foi a minha primeira semana de volta às aulas após julho... e também é o início do delicioso e calmo semestre daquelas provinhas amavelmente sádicas que são os vestibulares, o meio moderno de fazer o jovem (não só jovem, mas principalmente) se sentir injustiçado, preso a um sistema babaca e desesperador. E a criatura aqui agradece toda noite por não querer medicina (mas confesso que me atraio muito por psiquiatria, oftalmologia e neurologia...) nem entrar no ITA ou IME; maaaaas prestar cinema não é tão melhor (só pra dar uma idéia, Midialogia na Unicamp ta na casa dos 40 candidato-vaga, terceiro curso mais concorrido! E coloca meu maior desafeto, matemática, como disciplina de peso dobrado, indigerível num curso de artes!). Sim, tenho que estudar, ter fé... e prestar nas outras também (USP, Ufscar e penso seriamente na FAP da maravilhosa Curitiba... e tem ainda a Federal de SC em Floripa!)!
Voltando ao presente, registro que agora estudo no terceiro ano na manhã e faço um semi-intensivo noturno na mesma escola! Durante a tarde, ainda tem os exercícios da manhã e estudo pra provas... Já faz uma semana que estou nessa, de ficar na escola a manhã até as 12:30 e depois das 19:00 até as 22:35, sem contar quando tem plantões depôs do almoço. Sim, se eu sobreviver já será um avanço... E nessa dança ainda eu tive que cortar os ensaios da Banda, lamentável...
Sinceramente, será que é justo precisar fazer tudo isso??? Um jovem cidadão, que gosta de filmes/livros/músicas e de uns carros antigos, de escrever suas besteirinhas e de chá de hortelã com pão e Nutella, precisa mesmo aprender operações matemáticas com números complexos, equações de comportamento magnético e tabelas de solubilidade química pra poder fazer um curso de cinema... ou psicologia, ou jornalismo, ou qualquer outra coisa? Precisa perder tanto tempo da sua vida (eu já tenho uns lance deprê constantes de achar que a minha juventude vem sendo sub-aproveitada por mim mesmo, assim então...) me dedicando a aprender coisas pelas quais eu nutro o mais profundo ódio, e se já gostei desaprendi a gostar? Me digam, por favor!!! Eu até já sei os porquês disso, mas juro que saber deles não me conforta uma unha...
É sério, até lá pela quinta série eu gostava da escola. P*, não é bonito você acordar cedo e se juntar em volta de uma tiazona legal junto com um monte de gente pra aprender alguma coisa? Conceito poético, é maravilhoso! Mas a pratica diverge, vocês bem sabem... Daí eu passei a ir à escola por auto-obrigação, era o meu dever e devia fazer aquilo bem (meus pais fazem a parte deles, eu sempre tive consciência da minha), não com alegria mas fazer normalmente. E depois de um tempo eu passei a ver o sistema como falido, toda aquela gente desinteressada, os professores querendo passar matérias importantes pra paredes, independente do fato de serem matérias que eu julgo como sendo desnecessárias e que não deveriam lá estar... em resumo, eu passei a detestar tudo e no fim de semestre me dá um certo desespero e desconforto ao adentrar no corredor da escola. Bem, esquece, vai... rias que eu julgo como sendo desnecesste do fato de serem mata aquela gente desinteressada, os professores querendo passar mat
Mas basta de falar disso...
Obs: "O Grito" é uma de minahs telas favoritas.... --->
***
No último post, um visitante que não conheço (Seja muito bem vindo e obrigado!) comentou sobre um filme do Woody Allen, “Interiores”. Eu sou fanático pelo Woody, tem um pôster dele no meu quarto! O cara é o máximo: tem um humor de paródia maravilhoso, um senso dramático excelente, grande sensibilidade, é um clarinetista sensacional (sim, eu ainda tocarei New Orleans Jazz como ele no meu clarinete!), escreve crônicas como poucos, fez grandes shows de “stand up comedy”, cunhou frases e tiradas invejáveis... em resumo, quando crescer eu quero ser o Woody Allen (mas com óculos de aros mais finos e mais cabelo, hehe)! Dados curiosos: ele também é fã dos livros do Machado de Assis (yeah!) e foi casado com atrizes como Diane Keaton e Mia Farrow (a Diana é bem mais negócio!)! Infelizmente, não consegui achar esse para assistir (e, se gostar, comprar pra minha coleção, que já tem oito filmes dele). O filme da vez desse post é uma das obras primas desse nova-iorquino franzino de óculos, “Zelig”!!!
Basicamente e profundamente resumido, é isso (vou até pegar o DVD na estante pra ver, faz tempo que não o vejo... preciso re-assistir!): Leonard Zelig (feito pelo próprio Woody, que também escrever e dirigiu divinamente) é um homem norte-americano da primeira metade do século que se metamorfoseia física e mentalmente (!) na pessoa que está próxima a ele! Sim, ele vira judeu perto de judeu, árabe perto de árabe, negão perto de negão... Não é uma idéia brilhante? E aí entra a Dra. Eudora (feito pela Mia Farrow, mulher do Woody na vida real na época... ele também fez isso com a Diana em “Sleeper”, outra perola, porém mais voltada para a comédia), que cuida de seu tratamento e acompanha seu caso único. Ele vira celebridade nacional, é aclamado e paparazziado (isso é neologismo meu?!), mas também encontra o peso da fama, a rejeição posterior... Na embalagem acabo de ler uma frase muito bonita sobre (e faz sentido, grande sacada!): ele era o único homem que é todos os homens que ela já desejou!!! Entenderam?
É maravilhoso, é tudo que posso dizer! Uma daquelas obras de arte que fazem todo o cinema valer a pena!
A estrutura do filme é a de um pseudo-documentário, com depoimentos e uma pesquisa no material da época forjados, como se ele realmente tivesse existido. Muito bem feito! A trilha sonora é uma delícia (de época), a fotografia impecável e divina (foi indicado ao Oscar nessa categoria, e Figurinos idem... e a cada dia eu me convenço mais de que ser indicado ao Oscar significa pouco, do ponto de vista artístico!). Destaque: sabe aquela coisa do Forrest Gump (outro que fez minha cabeça em muitos pontos e me ensinou algumas coisas), dele aparecer na tela com o Kennedy, o Lennon e outros mais, a partir de montagens com filmes originais? Pois bem, aqui também temos isso, e feito antes (1983, Gump é de 1994!!!)! Aparece o mardito Hitler!
Agora, mais sobre o lado simbólico-filosófico-psicológico disso tudo. Eu acho que podemos encarar isso como uma alegoria à vontade de ser aceito, de se identificar com mais pessoas, mesmo que para isso tenhamos que renegar ou mesmo perder nossa própria identidade. E olha que isso é cada vez mais atual nesses nossos tempos, posso citar exemplos diários de quilo... Muito triste, essa perda! E isso nos leva a uma das antíteses da vida mais doidas e divertidas, porem medonha, que já vi: o querer ficar igual a todos para se individualizar!!!!!!!!!!!! Sou só eu ou isso é realmente uma prova de que a nossa raça é mesmo algo muito... bem, nem tenho adjetivo, não consigo descrever nesse momento! Sugira-me algo!
Se não me engano, ela citava isso no filme, dá pra pensar dias sobre...
Olha, não tem mais o que falar... só vendo, gente, pérola única! E, pro pessoal que mora perto (Iuri, é uma intimação), me proponho a rever ou ao menos emprestar o filme!
***
Como não poderia deixar de ser, uma letra de música! Fazia tempo que não a ouvia, achei por acaso agora a pouco, baixei e estou ouvindo-a! Espero que gostem...

Poema
Ney Matogrosso
Composição: Cazuza / Frejat
Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento, a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrança
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo
Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim, que não tem fim
De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceuHá minutos atrás
***
Me deu vontade de colocar uma das minhas fotos aqui! Sim, eu adoro fotografar (e apareço em poucas, nem sempre tenho vontade de ter minha fuça em uma foto...)! Por hora, meus temas favoritos vem sendo céu, olho (os meus, por falta de outros), plantas (em especial, árvores frondosas e pequenas orquídeas... que contrastante!) e carros antigos. Com o tempo, acho que isso vai variando... Aqui va (ah, e não tem Photoshop nem nada do tipo, foi da minha humilde e simples câmera direto pro PC)i:

***
Até logo! Comentem se passarem por aqui! Boa semana e ciao!

P.S.: Não sei porque, mas estou sentindo mais orgulho desse post que dos outros. Acho que é porque eu consegui botar pra fora um monte de coisa! Estranho, hahahaha....
P.S.2:Escrevi isso tudo e não tive paciência pra revisar... Se tiver algum erro e ou frase incabada (naõ digo sem sentido porque a maioria é...), perdão, e me dê um toque, por favor! Obrigado!