Panis et Nonsenses... !!!

Divagações, momentos, memórias, delongueadas, poulaineadas, patetices, cinismo, teses de sentido e validade duvidosos, jedaizices, incoerências ambíguas e sem lógica, e supercalifragilistiexpiralidosações em geral! Ou seja, eu... eu acho!!! Constante inconstância exclamativo-interrogativa... acho que isso diz muito e pouco, dependendo da ótica

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Não creio que esse perfil mereça algum esforço de boa descrição... Não que este daqui mereça, mas: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=995235312369024623

Saturday, March 25, 2006

Noel não quer fumar... sei, sei!

Olá, amigos visitantes corajosos do Panis et Nonsenses!!! Antes de mais nada, peço imensas desculpas pela falta de atualização, saibam que não foi por vontade própria... ando sem tempo e durante a semana meu contato com um computador (que não seja para fins acadêmicos) é escasso! Mas eu não vou desistir e tentarei dar lacunas menores entre os próximos posts, Ok?
São muitos os bons temas, vários vem surgindo na cabeça conforme vão acontecendo, porém muitas vezes perdem o calor do momento e acabo nem contando mais aqui! São muitos os exemplos, como situações onde eu vi que realmente sou muito inflexível e cabeça dura, ou a lindíssima chuva grossa de quarenta minutos que me banhou na última segunda-feira (tirando piscina/mar/lago, eu não era cercado de tanta água desde o útero; minha gripe estava quase passando!). Bem, opto (palavra curiosa essa, nem parece que existe!) por deixar isso de lado e contar uma fresquinha, acontecida hoje mesmo!

Pois bem, ontem estávamos nós, bixos do Curso Superior do Audiovisual (nome elevado, nota de corte idem, prestígio na faculdade beeeeem abaixo...), na aula de Imagem I (fotografia analógica P&B) do Prof. Joel La Laina (esse nome é muito divertido, cara!) quando um veterano aparece pedindo ajuda para um job! Um job vem a ser um trabalho acadêmico, que consiste em uma equipe de pessoas do segundo ano em diante (menos os do final do curso, pois aí já temos algo mais elaborado, um TCC, Trabalho de Conclusão de Curso) produzindo uma série de pequenos filmezinhos com equipamento previamente reservado e retirado no departamento (câmeras Mini-DV Sony, tripés, luzes, microfones, cabos, refletores, etc.), onde se revezam nas funções técnicas como num jogo de vôlei (o que dirige o roteiro de um acaba sendo fotógrafo no outro, e diretor de arte em outro, e escrevendo o outro,assim vai...).
Nesse job, pelo que nos foi brevemente explicado, eram necessários figurantes, de preferência fumantes, mas se não fossem dava-se um jeito, para uma gravação na manhã seguinte em uma sala de vídeo do Crusp (uma das moradias universitárias dentro da USP). Sala em silêncio, todos meio assim e eu, que não tinha tido tempo de ajudar em nada (alguns colegas já tinham conseguido encaixar outros em seus horários), pensei ser uma boa oportunidade de ver como a coisa funciona e me candidatei. O veterano, autor do roteiro, anotou meu nome e celular e disse que, “caso não desse para o ator vir”, me ligava. Como ele não ligou, acordei cedo e investi a manhã, que antes seria dedicada a assistir a segunda parte de “Os Nibelungos” de Fritz Lang e ler uns livros (xerocados, obviamente, como tudo no mundo universiotário), a ir até o Crusp. No caminho, descubro que minha querida mala nova (estava carregado de bagagem, depois disso pegaria ônibus pra Itacity!) soltava cera (não é bem tinta) e que minha calça agora tinha belas manchas cor de urucum... perfeito!
Achei o bendito prédio “A” e, seguindo dado do porteiro, peguei o elevador-marmita até o último andar. O Crusp, assim como a raia olímpica de remo, foi construído para uma edição dos Jogos Panamericanos nos anos 70, que não aconteceram graças a uma epidemia de meningite que atingiu a cidade... assim, a Usp se apropriou dos predinhos de 5 andares para si e até hoje atola seus aluninhos lá!
Como é típico, quase ninguém tinha chegado e, na sala de vídeo comunitária do prédio, duas pessoas do segundo ano, grupo três, tentavam reproduzir um escritório... sim, seria a primeira produção não-caseira (ou não?!) de que participo!
Nesse meio tempo, fiquei sabendo que o grupo estava atrasado, que gravação é um sarro (ou, segundo a diretora, “só hoje que foi mais zona”... o problema devo ser eu, é sempre assim em tudo na vida, já tô traumatizado!!!) e que o roteiro se chamava “Noel não quer fumar”. Era algo curtinho sobre um homem que abandona esse maldito vício e, surpreendido por uma festa de aniversário surpresa no escritório cheia de amigos fumantes, fica tentando a voltar. Eles prepararam efeitos especiais e tudo o mais, um fio elétrico para fazer o lixo pegar fogo, pareceu interessante...
O ator, que interpretaria Noel, chegou: um ruivo com topetão e barba, shorts jeans rasgadão e tênis All-Star verde (que saudades dos meus, preciso de um novo par deles!), que logo foi metido em roupa social de escritório. Passei o texto com ele pra memorização e pegada de tempos, foi legal. O cara perguntou se eu era das cênicas, só não sei se é porque a minha entonação tava boa ou muito ruim, hahaha!
Mais pessoas chegavam, e com equipamento. No fim, eram cabos, luz, câmera, tripé, umas dez pessoas (só eu e mais um colega bixos), comida (eles almoçariam lá e pareciam profundamente preocupados com isso), claquete, roteiro com storyboard, e duas mesas de escritório e arquivo como cenário. Ah, sem esquecer que fui lá embaixo pegar no carro de um deles um levíssimo monitor de 17” quebrado para a cenografia (bendito elevador-marmita)!
Acabei sendo cabo-man! Segurei os cabos que ligam microfone e câmera em alguns takes. Além do tempo (e da seriedade de membros da equipe, que alegravma mas não eram lá muito práticos), a iluminação era um problema, o sol estava alternante.
A figuração não deu certo, tive que sair por causa do horário... fica pra próxima!
Lado ruim: eles fumavam muito! E na era pelo filme não, onde eu já sabia que teria e talvez até tivesse que segurar um cigarro e fingir-me de fumante (quem conhece sabe que não é exatamente algo enquadrado nos meus princípios), mas mesmo fora! Era difícil ver alguém sem cigarro na boca por mais de 5 minutos, uns 70% fumavam! Contei uns 4 maços, ou seja, 80 cigarros a serem findados. Nariz irritado é bobagem, né, ainda mais naquela sala fechada... Cof!
Bem, alguma experiência sempre se tira! Aqui está algo da minha, e eu (tirando a fumaça) gostei muito! Vamos ver o que dá no ano que vem... ou antes!

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Para os não iniciados em Chuck Norris, recomendo a leitura atenta dessa nova pérola! Esse mito que merece muito de nossa admiração e temência! Leia ou toma um roundhousekick, rapaz! É uma das coisas que mais me fizeram rir esses tempos!!!

http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=40040

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Obrigado pela visita! Pro favor, comente e, palavra de não-escoteiro, tentarei atualizar mais rapidamente da próxima!
P.S.: Liv, lamento muito o fim das suas deliciosas delongueadas! Depois conversamos!