Panis et Nonsenses... !!!

Divagações, momentos, memórias, delongueadas, poulaineadas, patetices, cinismo, teses de sentido e validade duvidosos, jedaizices, incoerências ambíguas e sem lógica, e supercalifragilistiexpiralidosações em geral! Ou seja, eu... eu acho!!! Constante inconstância exclamativo-interrogativa... acho que isso diz muito e pouco, dependendo da ótica

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Não creio que esse perfil mereça algum esforço de boa descrição... Não que este daqui mereça, mas: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?uid=995235312369024623

Thursday, July 06, 2006

As lixeiras, os gramados, as cadelas aflitas e os penteados de quem manda...

* * *
Futebol é o assunto inevitável, mais que quase nunca. Sobre a equipe do nosso país (piada falar isso, todos vivem no belo Mundão Velho, e ninguém pode culpá-los no presente contexto global), claro que na hora a gente não fica propriamente feliz por terem saído da competição (calma, eu só acho que esse troço ocupa espaço demais, mas não sou chauvinista pra achar detestável!), mas vejo dois pontos muito positivos nisso:

* A Mentirinha, que vem a ser a minha cadelinha de estimação, praticamente um terceiro filho da família (para quem não sabe, esse nome foi dado pelo meu pai porque “a mentira tem pernas curtas”, e ela é baixinha, um dachshund mestiço... sim, meu pai também é nonsense, isso veio nos genes junto à mania das meias!), sofre demais com os fogos e rojões! Corta o coração ver o bichinho todo encolhido, tremendo acanhado, quase que chorando, com dois olhões brilhantes deste tamanho me mirando. O que raios ela tem com isso tudo? O idiota que solta deve é ter internamente muita inveja contida por ter uma vulga audição de ser humano, sendo que qualquer vira-latas berebento tem possantes tímpanos que funcionam muito mais sensivelmente.
* Como o futebol indo mal, grande parte da população, aqueles que acham que “esporte = pátria” e “torneio = desenvolvimento”, pode se tocar de que tudo vai mal, de que um maldito grupo com meia dúzia de carecas que tem os pés muito treinados e talentosos não resolvem o problemas de energia, saneamento, atendimento básico, combate à corrupção e burocracia, além da alimentação. Sinceramente, não quero meeesmo que o Lula seja reeleito (o que não significa que queira que algum dos outros seja eleito, vejam bem!), e com o futebol em baixa ele perde um bom apelo de campanha, um “argumento” (nem que metafórico e visual) de efeito fora de cogitação. Ridículo uso, é fato, mas convenhamos, ia ser usado, não passaria em branco!!!

* * *
Pelo visto, o podológico episódio da minha infância que contei na ocasião anterior agradou ou, pelo menos, não ficou indiferente (haha, era mais ou menos isso que diz a capa de “Satyricon de Fellini”, que vi essa semana). Tentei me lembrar de mais um e veio um bacana... e eu realizei a proeza de esquecê-lo! Lembrei-me de outro, um pouco mais indelicado, mas de qualquer modo vou colocá-lo aqui. Tentem não ver pelo lado nojento da coisa, pois no fundo é curioso e divertidinho.

(Escrevo isso ouvindo “Tales from Vienna Woods”, do Strauss... tentem ler ouvindo também, fica mais simpático e “maroto”!)

Ainda na minha antiga casa, na cozinha, havia uma lata de lixo metálica, de pedal (daqueles que funcionam com um varão de ferro por dentro, você pisa e a tampa ergue com um início meio ralentante...), em formato de cilindro; não se iluda pela imagem aqui ao lado, ela era infinitamente menos “high tec” que essa, tinha um cru charme antigo. Creio que não havia ainda essas de plástico injetado, que tem um cheio indefinível. Era pintada de marrom (mal gosto, igh!) e até que bem grandinha; eu tinha meus 4 ou 5 anos de idade e ela batia quase na minha cintura.
Lá estava o pequeno “eu”, sozinho e serelepeando, e olhei bem para a lixeira. Ela estava entre a pia e um dos armários, sob o lugar onde depois iria o microondas (que só veio quando eu tinha 7 anos), com um saco de lixo plástico bem escuro, do tipo mais grosso. Não sei dizer se tinha alguma coisa dentro, já descartada. Agora vem o ponto. Eu não tenho a mínima suposição de por que raios eu o fiz, mas é fato: me aproximei dela, pisei no pedalzinho para que a tampa fosse erguida, abaixei um pouquinho minhas calças de malha felpuda e minha Zorbinha Jr. (não me lembro das marcas de cueca que uso e usei na vida toda, isso foi só um toque de estilo, OK? ;D ) e urinei dentro do saco plástico!!! Sim, é sério! Mirei bem dentro, sem nem dar chances para formar uma “curva de arco-íris”. Mas lembro que foi pouco, não era um estado de bexiga explodindo...
Não é intrigante (já pedi para que desconsiderassem o lado nojento, por favor, ou então fico envergonhado em contar, ta?!)? O que leva um cotoquinho de gente, que nessa época ainda era bonitinho, a fazer uma patifaria dessas??? Eu sinceramente não sei, acho que foi um surto de momento. Será que isso me qualifica a buscar uns Tarja Preta? E torço, de verdade, para que aquele saco estivesse muito bem vedado e não vazasse. Vi aquela lixeira, anos depois, ir perdendo seu uso e detesto pensar na idéia de que eu posso ter contribuído com algum eventual ponto de ferrugem.
Não me lembro de ter contado para a minha mãe, ou avó, ou pai, ou ninguém, na época...
(Obs.: Era pra ter postado isso ontem, mas o site, totalmente simpático, não permitiu... E agora eu já me lembro da outra história da infância, a do “O Remos”! Ah, fica para a próxima!)

* * *
Hoje, no noticiário da TV (sim, também padeço disso que, às vezes desconfio, é um mal!), enquanto falavam da possibilidade dos norte-coreanos lançarem mísseis com ogivas nucleares na costa oeste dos Eua (a Califórnia não, o Skywalker Ranch não, seu moço!), me lembrei de uma antiga constatação!
Vocês repararam no cabelo do ditador da Coréia de cima, o tal do Kim (que, segundo consta, é cinéfilo e tem uma boa coleção, uau!)? Gente, é quase um Chico César nos áureos tempos em que lançava clipes como “Mama África”!!! Muito estranho! Não que eu entenda de cabelos ou moda, mas não acho que caia bem a um estadista anti-civilização judaico-cristã ocidental!!!
E tem o premier japonês, Junichiro Koizumi, com suas mechas volumosas a la compositor pós-barroco! Muuuito divertido!
Será que são só eles ou é um mal de estadista asiático? Não tenho referenciais e mais dados para comparações mais profundas, só me ocorre agora o Mão Tse Tung, que tinha pouco cabelo, mas fazia com esse pouco uns ovalóides que pareciam circundar a cabeça como um aro de Pogobol!
É pura e forte viagem minha ou isso faz algum vago sentido?