Ran... não a do brejo!
Bem vindos às ultimas coisas que eu escrevo com 17 anos. Vamos ver o que sai...
Primeiramente, venho justamente falar sobre o desconforto que é, para mim, aniversariar. Sabe, sempre me sinto o estranho no ninho no dia que começa o mês e na semana e dia da fatídica data. E acho que, mesmo eu sendo paranóico e totalmente assustado com o tempo (eu tenho uma relação bem conflituosa com isso e acho que a tendência é aumentar), não tem muito a ver com o fato de ficar um ano mais velho, nem nada... Talvez seja o sentimento de saber que, há poucos anos, eu não era eu... tecnicamente, eu não era! Mas não, não é isso também... Mais provável, talvez, é o fato de ter “um dia para si, o seu dia” e, com isso, ficar em uma certa evidência sem ter mérito nenhum (p*, você simplesmente ficou vivo; é cada vez mais difícil tal proeza, eu sei, mas espero que diste muito de hoje o dia em que devamos nos vangloriar disso publicamente)... não que eu odeie ficar em evidência em relação aos outros, mas isso só é confortável quando há um mérito sustentando isso...
Bem, esquece... tudo bem.
Toco ainda no fato de fazer 18 anos, que não sei por que raios foi instituído como maioridade (não que eu discorde, mas queria saber o porque, deve ser uma história interessante... nos tempos bíblicos, eram 30 anos!). Minha maior alegria que seria tirar carteira de motorista ainda em 2005 já foi pro escambau, como descrevi num dos posts anteriores. Eu não sou exatamente “o baladeiro”, ter mais de 18 poderá eventualmente me ajudar a entrar em algum barzinho mais restritivo e show, mas não creio que mude muito, sou relativamente caseiro. Também não vai me prejudicar, não vou chorar porque serei julgado normalmente caso mate alguém... não é algo que eu pratique muito, sabe, jogar Banco Imobiliário é um esporte mais suave e combina mais com a minha personalidade! Em síntese: poderia parecer um “aniversário especial”, mas no final da contabilidade é a mesma coisa, com o agravante de que mal vou poder curti-lo (estudar a semana toda para uma prova geral sábado, e há ainda o Enem domingo; cara, vida de vestibulando é pior do que a de um besouro do esterco)!
***
Fiquei devendo o comentário do “Ran” no último post. Antãoces, vai hoje!
Creio que o Akira Kurosawa é o diretor japonês mais famoso no ocidente e, junto a “Os Sete Samurais” (ainda não vi; Hollywood fez versão, “Sete homens e um destino”), “Ran” (que significa ‘caos’) é o filme mais famoso.
A base é o Rei Lear shakespeareano, onde o rei é escorraçado pelos filhos assim que esses assumem o poder, ambientado no Japão feudal, com toda aquela valorização colossal da honra, do clã, da família, das conquistas do passado. Aborda alguns pontos muito interessantes: o rei marginalizado vagando pelas terras e enlouquecendo enquanto vai se dando conta da magnitude da atitude dos filhos, encontrando com pessoas de quem ele havia tomado posses/honra e matado a família; os elos e fraquezas da vassalagem; a vingança dormente da nora, cuja família e castelo haviam sido humilhados e dizimados pelo rei e agora, casada com seu filho, podia manipular esse para findar com o pai...
Bem vindos às ultimas coisas que eu escrevo com 17 anos. Vamos ver o que sai...
Primeiramente, venho justamente falar sobre o desconforto que é, para mim, aniversariar. Sabe, sempre me sinto o estranho no ninho no dia que começa o mês e na semana e dia da fatídica data. E acho que, mesmo eu sendo paranóico e totalmente assustado com o tempo (eu tenho uma relação bem conflituosa com isso e acho que a tendência é aumentar), não tem muito a ver com o fato de ficar um ano mais velho, nem nada... Talvez seja o sentimento de saber que, há poucos anos, eu não era eu... tecnicamente, eu não era! Mas não, não é isso também... Mais provável, talvez, é o fato de ter “um dia para si, o seu dia” e, com isso, ficar em uma certa evidência sem ter mérito nenhum (p*, você simplesmente ficou vivo; é cada vez mais difícil tal proeza, eu sei, mas espero que diste muito de hoje o dia em que devamos nos vangloriar disso publicamente)... não que eu odeie ficar em evidência em relação aos outros, mas isso só é confortável quando há um mérito sustentando isso...
Bem, esquece... tudo bem.
Toco ainda no fato de fazer 18 anos, que não sei por que raios foi instituído como maioridade (não que eu discorde, mas queria saber o porque, deve ser uma história interessante... nos tempos bíblicos, eram 30 anos!). Minha maior alegria que seria tirar carteira de motorista ainda em 2005 já foi pro escambau, como descrevi num dos posts anteriores. Eu não sou exatamente “o baladeiro”, ter mais de 18 poderá eventualmente me ajudar a entrar em algum barzinho mais restritivo e show, mas não creio que mude muito, sou relativamente caseiro. Também não vai me prejudicar, não vou chorar porque serei julgado normalmente caso mate alguém... não é algo que eu pratique muito, sabe, jogar Banco Imobiliário é um esporte mais suave e combina mais com a minha personalidade! Em síntese: poderia parecer um “aniversário especial”, mas no final da contabilidade é a mesma coisa, com o agravante de que mal vou poder curti-lo (estudar a semana toda para uma prova geral sábado, e há ainda o Enem domingo; cara, vida de vestibulando é pior do que a de um besouro do esterco)!
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Fiquei devendo o comentário do “Ran” no último post. Antãoces, vai hoje!
Creio que o Akira Kurosawa é o diretor japonês mais famoso no ocidente e, junto a “Os Sete Samurais” (ainda não vi; Hollywood fez versão, “Sete homens e um destino”), “Ran” (que significa ‘caos’) é o filme mais famoso.
A base é o Rei Lear shakespeareano, onde o rei é escorraçado pelos filhos assim que esses assumem o poder, ambientado no Japão feudal, com toda aquela valorização colossal da honra, do clã, da família, das conquistas do passado. Aborda alguns pontos muito interessantes: o rei marginalizado vagando pelas terras e enlouquecendo enquanto vai se dando conta da magnitude da atitude dos filhos, encontrando com pessoas de quem ele havia tomado posses/honra e matado a família; os elos e fraquezas da vassalagem; a vingança dormente da nora, cuja família e castelo haviam sido humilhados e dizimados pelo rei e agora, casada com seu filho, podia manipular esse para findar com o pai...
Faz jus ao título, é mesmo um caos! Maior concentração de sofrimento, dor e confusão por m² da história. Se você acha que o personagem está totalmente acabado, conteste-se: provavelemnte ele ainda tá com um calo no pé e você nem sabe!
A qualidade da imagem, para um filme de 1985, deixa um pouco a desejar, item secundário diante da interpretação intensa do rei louco. Não é exatamente o tipo de filme onde você nem pisca, mas tem seus momentos de profunda fixação, seja na parte dramática ou nas batalhas e tomadas, com um número bem grande de figurantes. As paisagens japonesas foram realmente muito bem escolhidas, lindo lugar, e os castelos idem... Ah, e ganhou o Oscar de melhor figurino (não sei se o O$car sempre diz algo... mas mereceu!)!
As batalhas!!! Gente, o Tarantino gosta de sangue mas esse homem... é poça vermelha, tomatão na parede, soldado se arrastando cheio de flechas no peito, pilha de corpos com os olhos revirados! Puxa! Não surpreende que muitas dessas cenas tenham sido vetadas na Alemanha, como li na Internet (mas sou bem contra esses vetos)! Li ainda que ele fez storyboards de praticamente todo o filme nos 10 anos anteriores e que precisou de muita assistência para realiza-lo, pois já estava bem debilitado.
Gostei sim, aproveita-se muita coisa... mas o “Sonhos” (o outro Kurosawa que eu vi) é bem mais o meu estilo. Um filme cheio de simbolismo (não que esse não seja, pelo contrário) onírico e suave, com passagens memoráveis (Van Gogh...!!!), uma beleza sutil e com tanta coisa (simples e interessante) a dizer... Não comentarei agora, mas recomendo por demais!
***
Imperdoável: nunca coloquei aqui nenhuma letra dos Beatles!!! Como eu fã incondicional, eu até merecia um tapa na cabeça por isso! Reparando o erro, vai uma das que mais gosto (das 50 que mais gosto, hehehe; ish, impossível escolher uma...)
Here, There And Everywhere
A qualidade da imagem, para um filme de 1985, deixa um pouco a desejar, item secundário diante da interpretação intensa do rei louco. Não é exatamente o tipo de filme onde você nem pisca, mas tem seus momentos de profunda fixação, seja na parte dramática ou nas batalhas e tomadas, com um número bem grande de figurantes. As paisagens japonesas foram realmente muito bem escolhidas, lindo lugar, e os castelos idem... Ah, e ganhou o Oscar de melhor figurino (não sei se o O$car sempre diz algo... mas mereceu!)!
As batalhas!!! Gente, o Tarantino gosta de sangue mas esse homem... é poça vermelha, tomatão na parede, soldado se arrastando cheio de flechas no peito, pilha de corpos com os olhos revirados! Puxa! Não surpreende que muitas dessas cenas tenham sido vetadas na Alemanha, como li na Internet (mas sou bem contra esses vetos)! Li ainda que ele fez storyboards de praticamente todo o filme nos 10 anos anteriores e que precisou de muita assistência para realiza-lo, pois já estava bem debilitado.
Gostei sim, aproveita-se muita coisa... mas o “Sonhos” (o outro Kurosawa que eu vi) é bem mais o meu estilo. Um filme cheio de simbolismo (não que esse não seja, pelo contrário) onírico e suave, com passagens memoráveis (Van Gogh...!!!), uma beleza sutil e com tanta coisa (simples e interessante) a dizer... Não comentarei agora, mas recomendo por demais!
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Imperdoável: nunca coloquei aqui nenhuma letra dos Beatles!!! Como eu fã incondicional, eu até merecia um tapa na cabeça por isso! Reparando o erro, vai uma das que mais gosto (das 50 que mais gosto, hehehe; ish, impossível escolher uma...)
Here, There And Everywhere
__
To lead a better life,I need my love to be here.
To lead a better life,I need my love to be here.
_
Here, making each day of the year
Changing my life with a wave of her hand
Nobody can deny that there's something there.
There, running my hands through her hair
Both of us thinking how good it can be
Someone is speaking but she doesn't know he's there.
_
I want her everywhereand
if she's beside me I know I need never care.
But to love her is to need herEverywhere,
knowing that love is to share
each one believing that love never dies
watching her eyes and hoping I'm always there.
_
I want her everywhereand if she's beside me
I know I need never care.
But to love her is to need her
.Everywhere, knowing that love is to shar
eeach one believing that love never dies
watching her eyes and hoping I'm always there.
_
I will be there, and everywhere.
Here, there and everywhere.
***
Outro fato imperdoável: já coloquei algumas imagens da Julie Delpy aqui, mas niente da Natalie Portman!!! Perdão, Nat, eu mereço uma surra (“Yes, oba oba oba!”, hahahahahhaha!)! Eis aqui uma lindíssima mulher, pessoal:
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Outro fato imperdoável: já coloquei algumas imagens da Julie Delpy aqui, mas niente da Natalie Portman!!! Perdão, Nat, eu mereço uma surra (“Yes, oba oba oba!”, hahahahahhaha!)! Eis aqui uma lindíssima mulher, pessoal:
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Aqui mais uma de minhas temáticas de pensamento momentâneas idiota!
Todos já perceberam que, logo após cortar o cabelo, é quase impossível que esse fique bonito. (Pensando agora, acho que isso vale mais para corte masculino...) Demora uma semana ou duas para que ele assente, “aprume”, “laçeie” corretamente, no momento do corte ele fica todo desformatado. Ou seja: a pobre cabeleireira nunca vê sua obra no auge (a não ser que ela seja mãe, vizinha ou companheira da aula de tricot do cliente)!!! Não é tristíssimo isso, pessoal? Situação essa que não ocorre com o barbeiro, mas acontece em algumas outras profissões também (merd, no momento a cabeça trava e não me ocorre nenhum dos 528 empregos em que isso se repete).
Deve ser terrível ter uma profissão onde você só tem contato com a fase inicial do projeto, não tendo a oportunidade de ver como fica a obra na sua plenitude... Mesmo a criatura que solda o chassi do automóvel numa linha de montagem: ela pode sair na rua e ver dezenas de carros inteiros circulando.
Desculpem por esse pequeno raciocínio... momento estúpido!
***
Até logo! Favor comentar e vão pela sombra!
Obs: Esse post foi escrito ao som da Marcha Turca de Mozart, dos Beatles, dos Platters, do Jimi Hendrix, do Pink Floyd, Benny Goodman, Norah Jones, de Chico Buarque... e outros!
Obs2: Não estou com paciência para revisar isso agora... vai o texto cru mesmo!