Noel não quer fumar... sei, sei!
Olá, amigos visitantes corajosos do Panis et Nonsenses!!! Antes de mais nada, peço imensas desculpas pela falta de atualização, saibam que não foi por vontade própria... ando sem tempo e durante a semana meu contato com um computador (que não seja para fins acadêmicos) é escasso! Mas eu não vou desistir e tentarei dar lacunas menores entre os próximos posts, Ok?
São muitos os bons temas, vários vem surgindo na cabeça conforme vão acontecendo, porém muitas vezes perdem o calor do momento e acabo nem contando mais aqui! São muitos os exemplos, como situações onde eu vi que realmente sou muito inflexível e cabeça dura, ou a lindíssima chuva grossa de quarenta minutos que me banhou na última segunda-feira (tirando piscina/mar/lago, eu não era cercado de tanta água desde o útero; minha gripe estava quase passando!). Bem, opto (palavra curiosa essa, nem parece que existe!) por deixar isso de lado e contar uma fresquinha, acontecida hoje mesmo!
Pois bem, ontem estávamos nós, bixos do Curso Superior do Audiovisual (nome elevado, nota de corte idem, prestígio na faculdade beeeeem abaixo...), na aula de Imagem I (fotografia analógica P&B) do Prof. Joel La Laina (esse nome é muito divertido, cara!) quando um veterano aparece pedindo ajuda para um job! Um job vem a ser um trabalho acadêmico, que consiste em uma equipe de pessoas do segundo ano em diante (menos os do final do curso, pois aí já temos algo mais elaborado, um TCC, Trabalho de Conclusão de Curso) produzindo uma série de pequenos filmezinhos com equipamento previamente reservado e retirado no departamento (câmeras Mini-DV Sony, tripés, luzes, microfones, cabos, refletores, etc.), onde se revezam nas funções técnicas como num jogo de vôlei (o que dirige o roteiro de um acaba sendo fotógrafo no outro, e diretor de arte em outro, e escrevendo o outro,assim vai...).
Nesse job, pelo que nos foi brevemente explicado, eram necessários figurantes, de preferência fumantes, mas se não fossem dava-se um jeito, para uma gravação na manhã seguinte em uma sala de vídeo do Crusp (uma das moradias universitárias dentro da USP). Sala em silêncio, todos meio assim e eu, que não tinha tido tempo de ajudar em nada (alguns colegas já tinham conseguido encaixar outros em seus horários), pensei ser uma boa oportunidade de ver como a coisa funciona e me candidatei. O veterano, autor do roteiro, anotou meu nome e celular e disse que, “caso não desse para o ator vir”, me ligava. Como ele não ligou, acordei cedo e investi a manhã, que antes seria dedicada a assistir a segunda parte de “Os Nibelungos” de Fritz Lang e ler uns livros (xerocados, obviamente, como tudo no mundo universiotário), a ir até o Crusp. No caminho, descubro que minha querida mala nova (estava carregado de bagagem, depois disso pegaria ônibus pra Itacity!) soltava cera (não é bem tinta) e que minha calça agora tinha belas manchas cor de urucum... perfeito!
Achei o bendito prédio “A” e, seguindo dado do porteiro, peguei o elevador-marmita até o último andar. O Crusp, assim como a raia olímpica de remo, foi construído para uma edição dos Jogos Panamericanos nos anos 70, que não aconteceram graças a uma epidemia de meningite que atingiu a cidade... assim, a Usp se apropriou dos predinhos de 5 andares para si e até hoje atola seus aluninhos lá!
Como é típico, quase ninguém tinha chegado e, na sala de vídeo comunitária do prédio, duas pessoas do segundo ano, grupo três, tentavam reproduzir um escritório... sim, seria a primeira produção não-caseira (ou não?!) de que participo!
Nesse meio tempo, fiquei sabendo que o grupo estava atrasado, que gravação é um sarro (ou, segundo a diretora, “só hoje que foi mais zona”... o problema devo ser eu, é sempre assim em tudo na vida, já tô traumatizado!!!) e que o roteiro se chamava “Noel não quer fumar”. Era algo curtinho sobre um homem que abandona esse maldito vício e, surpreendido por uma festa de aniversário surpresa no escritório cheia de amigos fumantes, fica tentando a voltar. Eles prepararam efeitos especiais e tudo o mais, um fio elétrico para fazer o lixo pegar fogo, pareceu interessante...
O ator, que interpretaria Noel, chegou: um ruivo com topetão e barba, shorts jeans rasgadão e tênis All-Star verde (que saudades dos meus, preciso de um novo par deles!), que logo foi metido em roupa social de escritório. Passei o texto com ele pra memorização e pegada de tempos, foi legal. O cara perguntou se eu era das cênicas, só não sei se é porque a minha entonação tava boa ou muito ruim, hahaha!
Mais pessoas chegavam, e com equipamento. No fim, eram cabos, luz, câmera, tripé, umas dez pessoas (só eu e mais um colega bixos), comida (eles almoçariam lá e pareciam profundamente preocupados com isso), claquete, roteiro com storyboard, e duas mesas de escritório e arquivo como cenário. Ah, sem esquecer que fui lá embaixo pegar no carro de um deles um levíssimo monitor de 17” quebrado para a cenografia (bendito elevador-marmita)!
Acabei sendo cabo-man! Segurei os cabos que ligam microfone e câmera em alguns takes. Além do tempo (e da seriedade de membros da equipe, que alegravma mas não eram lá muito práticos), a iluminação era um problema, o sol estava alternante.
A figuração não deu certo, tive que sair por causa do horário... fica pra próxima!
Lado ruim: eles fumavam muito! E na era pelo filme não, onde eu já sabia que teria e talvez até tivesse que segurar um cigarro e fingir-me de fumante (quem conhece sabe que não é exatamente algo enquadrado nos meus princípios), mas mesmo fora! Era difícil ver alguém sem cigarro na boca por mais de 5 minutos, uns 70% fumavam! Contei uns 4 maços, ou seja, 80 cigarros a serem findados. Nariz irritado é bobagem, né, ainda mais naquela sala fechada... Cof!
Bem, alguma experiência sempre se tira! Aqui está algo da minha, e eu (tirando a fumaça) gostei muito! Vamos ver o que dá no ano que vem... ou antes!
***
Para os não iniciados em Chuck Norris, recomendo a leitura atenta dessa nova pérola! Esse mito que merece muito de nossa admiração e temência! Leia ou toma um roundhousekick, rapaz! É uma das coisas que mais me fizeram rir esses tempos!!!
http://forum.valinor.com.br/showthread.php?t=40040
***
Obrigado pela visita! Pro favor, comente e, palavra de não-escoteiro, tentarei atualizar mais rapidamente da próxima!
P.S.: Liv, lamento muito o fim das suas deliciosas delongueadas! Depois conversamos!
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Como é típico, quase ninguém tinha chegado e, na sala de vídeo comunitária do prédio, duas pessoas do segundo ano, grupo três, tentavam reproduzir um escritório... sim, seria a primeira produção não-caseira (ou não?!) de que participo!
Nesse meio tempo, fiquei sabendo que o grupo estava atrasado, que gravação é um sarro (ou, segundo a diretora, “só hoje que foi mais zona”... o problema devo ser eu, é sempre assim em tudo na vida, já tô traumatizado!!!) e que o roteiro se chamava “Noel não quer fumar”. Era algo curtinho sobre um homem que abandona esse maldito vício e, surpreendido por uma festa de aniversário surpresa no escritório cheia de amigos fumantes, fica tentando a voltar. Eles prepararam efeitos especiais e tudo o mais, um fio elétrico para fazer o lixo pegar fogo, pareceu interessante...
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Acabei sendo cabo-man! Segurei os cabos que ligam microfone e câmera em alguns takes. Além do tempo (e da seriedade de membros da equipe, que alegravma mas não eram lá muito práticos), a iluminação era um problema, o sol estava alternante.
A figuração não deu certo, tive que sair por causa do horário... fica pra próxima!
Lado ruim: eles fumavam muito! E na era pelo filme não, onde eu já sabia que teria e talvez até tivesse que segurar um cigarro e fingir-me de fumante (quem conhece sabe que não é exatamente algo enquadrado nos meus princípios), mas mesmo fora! Era difícil ver alguém sem cigarro na boca por mais de 5 minutos, uns 70% fumavam! Contei uns 4 maços, ou seja, 80 cigarros a serem findados. Nariz irritado é bobagem, né, ainda mais naquela sala fechada... Cof!
Bem, alguma experiência sempre se tira! Aqui está algo da minha, e eu (tirando a fumaça) gostei muito! Vamos ver o que dá no ano que vem... ou antes!
***
Para os não iniciados em Chuck Norris, recomendo a leitura atenta dessa nova pérola! Esse mito que merece muito de nossa admiração e temência! Leia ou toma um roundhousekick, rapaz! É uma das coisas que mais me fizeram rir esses tempos!!!
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P.S.: Liv, lamento muito o fim das suas deliciosas delongueadas! Depois conversamos!
8 Comments:
UAU, quanto progresso! Seria fantástico ser figurante, hein? Tomara que dê certos em outros filmes.
Eu também estou animadíssimo, na próxima semana vamos fazer um projeto de ecologia, depois eu conto melhor, só vou adiantar que envolve um americano maluco, zarabatanas de nanquim e corridas atrás de borboletas. Já fez uma imagem mental da situação?
Até mais.
Oi Gus! ÊE! Post novo! Mas esse tô lendo aqui em Itatiba mesmo!!Finalmente em casa! Como é bom! Ah mas comentários sobre o post né....
É aquele grupinhu q veio falar com a gente naquele dia q fui? Hhehe... Num tinha agua relacionado tbm? Ou é outro? é.. fumaça pelo jeito deve ter em Todos ! hahaha é bom ir se acostumando!
Mas então..vc precisava ir assistir uma das minhas aulas! Vc ia adorar! Imaginou eu né....
Bom Gus .. a gente se vê em breve ! té mais beijos!
E ae rapaz...Essas experiencias na área que vc gosta são fantasticas neh..
jah estou com meu primeiro programa pronto!!!(jah posso dizer que faço programas!!)...é bestinha mas é meu, hehehe...Esse povo de humana viu..tsc tsc..só da fumante rip, heheheh...zuera...espero que vc consiga o papel principal logo, não o do papai noel fumante porque coitadas das criancinhas que verem...
Acho que com a chuva vc também aprendeu que é bom andar com guarda chuva...pena que a mim rendeu uma terrivel dor de garganta e febre...
Ahh..e quanto ao Chuck Norris, seus fatos são demais...ai vai o site oficial deles: www.chucknorrisfacts.com..
Faloww e de sinal de vida hein!!abração!
Gustavo,
estava morrendo de saudades de vc...quase achando q vc tinha voltado a ser imaginário!
Essa história foi comédia hein! e tenho certeza q mais delas virão,afinal vc esta rodeiado de loucos, mais do que nunca!!
Só não fico com pena pq uma pontinha minha té q queria estar ai tbm!! hehehhe
pelo menos vc pode desenvolver a parte cultural por dever...não e apenas um direto muitas vezes de difícil exercício!
Bom, vou indo antes q isso vira desabafo...
Bjuss
não vai sumir hein...
Quero vc do meu lad qndo eu finalmente (nem esperei tanto vá) virarei Gente!
Olá Gustavo!
Apesar de ficar entristecido por não ter vindo para Curitiba, fico muito feliz por estar indo tudo bem por aí! Este teu curso é muito bom, eihn?!
Acho que somos dois "sumidos" do "mundo dos blogs"... rs
Abração!!!
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