Retornando, com molares, caninos e pássaros negros...

FELIZ 2006 (dia nove de janeiro, Gustavo, tsk tsk...), aqui começa o “Panis et Nonsenses” do primeiro ano que tem que dar certo do resto de nossas amáveis vidas! Sim, gente, nesse as coisas funcionarão!!!
Que fizeram nesse meio tempo? Bem, eu li três livros (dois “laicos” em relação ao vestibular, nem sei como me permiti... foram impulsos!), ouvi muita música, fiz uma viagem, tirei mais de duas centenas de fotos e perdi 5 lindos dias prestando exames amaldiçoados! Agitado, não? Bem, considerando-se que nos próximos trinta dias parte importante da minha vida pode se decidir, até que é razoável, né... :OD

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Fico feliz com a repercussão do falicismo das gravatas! Agora, viajo novamente e proponho mais um que me ocorreu na semana passada: Freud e os dentistas! Essa é menos legal e mais curtinha, mas tudo bem, vá lá...

Não, vai além do fato de o instrumento dele penetrar a sua cavidade bocal, um buracão onde se sente dor... O âmago da idéia é esse: você sente algo incômodo, doloroso em si, necessita da ajuda dele; daí, o sujeito introduz o instrumento, você sente uma dor muito mais intensa, se retorce e depois voilà, não sente mais dor alguma (talvez uma eventual pelo incômodo do processo, mas a grande dor de antes e a intensa do durante se foram)!!!!! Com a intervenção dele, sua necessidade cessou! Assim, pense por você mesmo, o que significa a cárie...
Enquanto tinha essa idéia, notei que necessitava escovar os dentes (essa época pré-vestibular em casa é uma coisa, você fica nervoso e comendo porcaria enquanto zanza igual barata pelos cantos... ei, eu juro que essa kafkanianismo foi inconsciente!). Enquanto escovava os dentes, parei repentinamente, tirei a escova da boca e, pensando na teoria recém-formulada (ou viajada), olhei para o espelho pasmo: escovar os dentes e passar fio dental são masturbações!!!

Bem, esqueçam... lembrem-se das gravatas mesmo!

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Acho que encontrei mais uma música para a trilha para esse período complexo de provas, escolhas, saladas de vida e tudo o mais! “Blackbird”, dos Beatles (do White Album)! Eu ando ouvindo-a com uma freqüência muito grande e demorei a perceber que pode ter muito a ver com o momento.
Engraçado ser logo ela, mas ocorreu... Não sei se posso culpar só os estudos e o consumo de energia exaustivo que ele exigiu (na verdade, ainda exige) no ano que (feeeelizmenteeee) se foi, ou se sou eu mesmo que estou mal (já estive bem, é?), mas muitas das coisas que eu adorava, gostava de guardar na memória e o fazia com facilidade não vinham mais grudando tão docilmente e as antigas estavam escoando pelos ouvidos. E ocorreu bom “Blackbird”: eu ouvia-a, achei linda (é um dos arranjos mais crus do grupo, uma das melodias mais maravilhosas deles) e, ao perguntar o nome, quase me dou um tapa na cabeça!!! Imperdoável...

Lembrando ainda que uma versão instrumental lindíssima (que nunca achei para baixar :( ) fazia parte da trilha do seriado "Anos Incríveis", do qual também gosto bem pouco, né...

Blackbird – The Beatles

Blackbird singing in the dead of night

Take these broken wings and learn to fly

All your life

You were only waiting for this moment to arise.

Blackbird singing in the dead of night

Take these sunken eyes and learn to see

All your life

You were only waiting for this moment to be free.

Blackbird fly

Blackbird fly

Into the light of the dark black night.

Blackbird fly

Blackbird fly

Into the light of the dark black night.

Blackbird singing in the dead of night

Take these broken wings and learn to fly

All your life

You were only waiting for this moment to arise

You were only waiting for this moment to arise

You were only waiting for this moment to arise.

(Aqui era para estar uma foto linda de um pássaro negro, mas pergunte se consegui postar... humpf! E além disso o desgraçado do Blogger não me deixa pular as linhas aqui na música para separar as partes... que saco!)

Só espero que, no meu caso, o pássaro negro não seja um corvo... hahahahaha!!!

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Uma recordação da infância que me veio na mente essa semana!
Lembram de “Aaatirei o pau no ga-to-to/ mas o ga-to-to/ não morreu-reu-reu/ Dona Chi-ca-ca/ adimirou-se-se/ do berro/ do berro que o gato deu.../Miauuuu”?! Imagino que sim, é muito simpática e bem popular, mesmo sendo politicamente incorreta, hahaha!!!
Pois então eu me recordei que eu não conseguia distinguir o que a Dona Chica admirava: quem era o tal “Cecê”, um cara legal? E o que raios isso tinha a ver com o berro do gato? “Toicinho e velocidade – nada a ver”, né Iuri?
Eu demorei anos para entender que o “se” era pronome reflexivo! E mais alguns anos para sacar que isso se chamava pronome reflexivo! Hahahahahahahaha!!!!!!!!!!!
Adoro essas memórias, é impagável lembrar dessas coisas da infância da gente!

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Bem, por hora é isso! Desejem-me boa sorte nesses dias de vestibular... pros visitantes que também estão nessa roubada, meus sinceros votos!
Até logo! Vão pela sombra (esse sol maldito da estação tem me dado enxaqueca diária)! E, se passarem por aqui, por favor comentem!